Gás Lacrimogêneo, Balas de Borracha...

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sábado, 13 de março de 2010

PSDB 15 ANOS DE DESMONTE DA EDUCAÇÃO PAULISTA

PSDB 15 ANOS DE DESMONTE DA EDUCAÇÃO PAULISTA!
Cronologia
1995 – Governo Mário Covas, a Secretária Rose Neubauer, impõe a divisão entre alunos dentro da mesma escola;
1997 – Rose Neubauer impõe a aprovação automática chamada por ela “progressão continuada”
1997 – Rose Neubauer amplia o tempo da hora aula para 60 minutos reduzindo mais de 30 mil aulas da rede e excluindo as disciplinas de filosofia, sociologia e psicologia do currículo escolar paulista, provocando milhares de demissões;
1998 – No mês de novembro o governo Covas mandou um projeto de Lei para a ALESP, no qual pretendia fazer a reforma da previdência. Como reação os professores entraram em greve, durante uma Assembléia no Palácio, Covas em pessoa subiu no carro de som pegou o microfone e anunciou que estava retirando o projeto;
2000 – Mês de abril Rose Neubauer chama uma reunião com técnicos da Secretaria onde entrega uma cartilha com o projeto de reforma do ensino médio, propondo o agrupamento das disciplinas em três áreas, o que levaria a demissão de milhares de docentes. Como resposta a categoria deflagrou uma greve que durou 42 dias. Além de barrar a reforma a greve conquistou uma gratificação (GTE) e o reajuste no valor do ticket de 2,00 para 4,00 valor que está congelado até hoje, fazendo com que o ticket não dê nem para comer um salgado, quando mais uma refeição;
2005 – O Governo Alckmin envia o PLC 26 para a ALESP no mês de outubro, na ocasião mais de 50 mil professores pararam São Paulo, obrigando o governo a retirar o projeto no mesmo dia do protesto;
2007 – Serra manda para a ALESP o projeto de reforma da previdência, pelo qual pretendia mandar cerca de 110 mil OFAs para o INSS. Após uma greve de 2 dias esses docentes foram incorporados ao SPPREV, sendo aprovado que: “ Fica suprimida a possibilidade de dispensa imotivada, pelo Estado, dos docentes do magistério público estadual, admitidos até a publicação desta lei, com fundamento na Lei nº 500, de 13 de novembro de 1974”;
2008 – Serra publica um Decreto 53.037, pelo qual determinava a implantação de uma provinha para os OFAs poderem entrar em sala de aula, também proibia os efetivos em estágio probatório de se removerem das escolas. Após uma greve que durou 21 dias, os professores conseguiram incorporar a GTE que havia sido conquistada na greve de 2000, um reajuste que variou de 5% a 11% e uma mesa de negociação sobre a prova, que durou o semestre inteiro. Após impor a realização da prova cometendo milhares de irregularidades, a justiça determinou que nota da mesma deveria ser desconsiderada para fins de atribuição em fevereiro de 2009.
2009 – A Secretaria Maria Helena Guimarães é exonerada e no seu lugar entre Paulo Renato. Após dezenas de assembléias, atos e passeatas, o governo aprova na ALESP os PLCs 19 e 20, convertidos em Leis Complementares 1093 e 1094/09, no segundo semestre aprovou a Lei Complementar 1097, impondo uma prova de “mérito”, pela qual impõe o congelamento salarial para mais de 90% da categoria.
2010 – O governo se nega a abrir um processo de negociação com a categoria que deflagra greve a partir do dia 05 de março.
Todo esse processo de ataques aos professores e á escola pública tem levado a educação paulista a resultados desastrosos detectados pelas avaliações feitas pelo próprio governo, que insiste em atribuir esse fracasso aos professores, quando na realidade ele é que foi reprovado na gestão educacional.

A Greve Continua!

Os professores da rede pública estadual decidiram dar continuidade à greve iniciada no dia 05 de março último, para forçar o governo Serra a abrir negociações com as entidades do magistério. Na Assembléia realizada ontem 12 de março, cerca de 40 mil docentes pararam as duas pistas da Avenida Paulista e seguiram em passeata até a Praça da República, cobrindo todo o trajeto da Avenida Consolação até a República com os manifestantes.
Esta greve tem objetivos bem claros: recomposição salarial de 34,3% (só como exemplo, cada 100 reais de salários que os professores ganhavam em 1998, hoje só valem 65,7 reais); revisão da Leis 1093/09, 1094/09 e 1097/09 (responsáveis pela demissão e precarização de milhares de professores e pelo congelamento salarial para cerca de 95% de docentes). Outra reivindicação é a melhoria das condições de trabalho: redução do número de alunos por turmas para no máximo 25, instalação e funcionamento imediato de bibliotecas, salas de informática e aumento no número de funcionários de apoio.
SAUDAMOS  NOSSA CATEGORIA PELA GARRA E PELA DISPOSIÇÃO DE LUTA PARA DAR UM BASTA AO SUCATEAMENTO DA EDUCAÇÃO IMPOSTO POR SERRA E PAULO RENATO.
VENCEREMOS!